Restauracao

É costume da turma do Turista Amador não seguir conselhos turísticos de lugares especializados, pois como já diz o antigo ditado (estamos para ditados, hã?) quem tem boca vai a Roma, porém muito cuidado! É melhor um homem prevenido vivo do que um desleixado morto (esse eu inventei). Os lugares especializados no máximo estão atrás de seu dinheiro e de propagandear roteiros manjados, destes que não importa se você está em Bariloche ou na Tasmânia vai se sentir com cara de bobo. Para não entrar em furadas, use e abuse de conversas, mas procure pessoas com credenciais ou com um currículo prévio de bons antecedentes, por exemplo: o dono da pousada, o gerente de uma loja, um policial ou um guarda municipal, não vá sair por ai pedindo informações ao guardador de carros ou ao pedinte de esmolas, enfim, vale o bom senso. Foi com essa máxima que chegamos ao Maximus, um restaurante simples, mas de excelente cozinha em uma das ladeiras ouro pretanas, foi só fazer uma pergunta ao policial e pronto ...

A visita a Belo Horizonte corre o risco de ficar sem muito sentido se o turista não se atrever a passear por Ouro Preto. Se Belo Horizonte é a cidade planejada, Ouro Preto nasce da desordem que trás a ânsia pela riqueza - no caso o ouro. Ir a Ouro Preto é entender melhor o mineiro belo horizontino, saber suas origens e perceber o quanto a história deste Brasil e a riqueza da Europa passaram por nossas mãos. Primeira capital de Minas, a antiga Vila Rica era o centro da administração mineira perdendo seu posto para a Cidade de Minas (Belo Horizonte) quando alguns anos mais tarde a capital mineira virou a cidade planejada, pois com o advento da República era preciso romper com a Monarquia. Eu tenho lá as minhas birras com Ouro Preto, sou belo horizontino da gema e talvez seja um arraigo de disputas antigas que carrego no sangue, quem sabe seja só uma implicância com seus tantos morros - uma verdadeira cidade cravada em montanhas - ou talvez seja o peso da escravidão que sua história carre...

Gente de norte a sul do Brasil, gringos, jovens, crianças, casais, estudantes, artistas, artesanato, arquitetura, história e culinária é um pouco do que você vai encontrar na nossa antiga capital de Minas, Ouro Preto. Quem não conhece tem que conhecer. E quando estiver por lá não pode deixar de passar na Chocolates Ouro Preto. Eu como uma boa chocólatra vi de longe o café com ares colônias e decoração rococó, existem duas lojas na cidades, uma fica bem no centro na Praça Tiradentes e a outra no Rosário. O lugar segue a linha histórica da cidade com mesas e piso de madeira antiga com janelas amplas com vista para a praça movimenta, vários históricos e as inúmeras lojas de artesanato. Um ótimo pitstop pós inúmeros sobe e desce de ladeiras. Tem tanta opção que dá até faniquito na hora de escolher, todas tentadoras. Pra quem gosta de Petit gateau não deixe de pedir, delicioso e o tamanho o preço ótimos (sai por R$9,50), o chocolate gelado é uma boa pedida nos dias quentes (sorvete de creme...

Para quem gosta de passear por Santa Tereza e conhece a maioria de seus botecos, o Chef Túli o é parada obrigatória. O lugar é comandado pelo simpático Túlio e foi idealizado após anos de viagens e experimentações do Chefe, mito? Foi assim que me convenceram a conhecer o lugar. Em uma pracinha ao lado da avenida Silviano Brandão o bar não tem nenhum "quê" de decoração especial, é um boteco como outro qualquer de Belo Horizonte, seu verdadeiro diferencial se encontra em um cardápio completamente diferente e cheio de novidades gastronômicas. É possível escolher um chilli por exemplo e comer a delícia mexicana sem ter que ir a um restaurante temático. O lugar também serve um jantar completo com pratos enfeitados como os dos restaurantes bacaninhas da cidade, porém só enfeite não põe a mesa - a comida é deliciosa! Outra pedida excelente para se ir ao Chef Túlio é o almoço, você monta seu prato e ganha uma saladinha com um molho especial. Vale a pena. A polenta frita é deliciosa e...

Um dos pratos mais consumidos pelo mundo afora é simplesmente meu prato predileto: a pizza. Não é a toa que certas comidinhas caem no gosto de várias culturas, são mesmo de tirar o chapéu. A Bruschetta tradicional não tinha nada de especial e sua pedida pode ser dispensável já que a pizza serve duas a três pessoas muito bem . Uma boa opção para se deliciar com a redondinha em BH - e Campinas - acompanhada de um excelente vinho é a 68 la pizzeria, a proposta do lugar é servir pizzas como as feitas na Itália - local de origem da fabulosa massa. A pizza é deliciosa, com a massa fina, recheio com ingredientes de primeira. Na foto a Reginna. O lugar é muito agradável - confesso que até me incomoda um pouco por ser o padrão paulista de restaurante, mas nem por isso deixa de ter seu charme - e o atendimento é excelente, simplesmente nota 10. Assim como a entrada, a sobremesa também pode ser dispensável, pois apesar da decoração empolgante o sabor do Petit Gateau não tinha nada de sensacional....

O clima do Sul de Minas é sempre puxado para um friozinho, sendo assim uma boa pedida é se deliciar com pratos quentes e caldos. É com essa proposta que os Varginhenses se reúnem no Caldo de Feijão. O lugar é bem simples, mais para um boteco que para um restaurante, com decoração simples e uma moçada bacana sempre presente. O atendimento é ótimo e os preços bem acessíveis - sempre bom!!!. O caldo de feijão é pedida obrigatória, mas fica a dica: peça meio caldo pois ele é dois dedinhos só a menos que o caldo inteiro e custa metade do preço. O prato obrigatório - obviamente - é o caldo de feijão, mas a cerveja sempre muito gelada pode acompanhar vários outros petiscos sempre muito bem feitos. O Caldo de Feijão oferece uma grande variedade de petiscos, todos deliciosos, experimente o filé de peixe ao molho rosê, mas preocupe-se com os poucos espinhos. Onde fica o Caldo de Feijão: Rua Silvianópolis, 76 Jardim Andere Tel.: (035) 32222949 Média de preço: 30 reais.

A Princesa do Sul de Minas é Varginha, cidade que ganhou fama nacional e internacional com o suposto aparacimento de extra terrestres e que é a principal produtora de café no sul de Minas. A linda e organizada cidade fica entre Belo Horizonte e São Paulo e tem vários encantos, entre eles seu Clube Campestre - vale muito a pena conhecer caso conheça um sócio - seu clima frio e obviamente a culinária mineira. Como não poderia deixar de ser tratei logo de curtir seus encantos e um deles é uma nova "moda" que encontrei por lá, os restaurantes rurais. Fui ao Fazendão com a promessa de na próxima visita conhecer o concorrente - da qual me falha o nome - e foi uma visita muito agradável. Logo na entrada parece que estamos mesmo é indo para a fazenda de algum amigo, o lugar estava cheio e tinha de todos os públicos. Achei uma boa pedida para famílias com crianças, pois o restaurante oferece uma excelente infra estrutura (com pesca e etc), dá para esquecer um pouco os rebentos no meio...