Restauracao

Restaurantes temáticos me animam, sobretudo os que são asiáticos, pois o diferente é sempre um momento de descobertas e novas sensações. Foi com esse espírito que fui visitar o Bangkok . O lugar é ótimo, pois pela proximidade com a Contorno, mas perto do Estadual Central, faz com que existam vagas por perto, isso pra mim tem sido critério de escolha em uma Belo Horizonte que cada vez mais alarga suas avenidas, retira suas vagas e diminui seus passeios. Ok leitor ansioso, aqui não é espaço político, mas é preciso mostrar as condições de conforto do lugar, senta aí e continue a ler. O Bangkok é muito bonitinho e percebe-se que o dono gastou para arrumar o lugar sem ter feito aquele esquema de jogar tudo no chão e recomeçar do zero. Ele aproveitou bem as características do imóvel fazendo uma decoração de muito bom gosto. É aconchegante e a iluminação ajuda a climatizar, curti muito. Tem uma varanda legal e duas mesas que se escondem em uma espécie de ex-garagem, eu tentaria ficar...

Belo Horizonte nem sempre é óbvia, nem sempre é certa, nem sempre tem data e hora de acontecer. Belo Horizonte tem quês de surpresa, mineirices nos mimos e nos detalhes. Essa é a Belo Horizonte da turma do Delírio Coletivo . Começou assim... aliás, peço desculpas ao leitor se meu começo foi um pouco de devaneios e pensamentos soltos, mas para falar dessa turma só sendo assim, livre. Então começou assim: um e-mail e lá estava o menu, o endereço e as brincadeiras de palavras e pratos que pareciam, por si só, uma salada de entrada.   A decoração é linda e emana romantismos Marquei por telefone e rumei para delirar. Uma casinha simplérrima, bem ao lado do Flores , foi o lugar escolhido. Ouvi dizer que fazem em lugares diferentes, mas só fui nesse. A recepção foi uma graça, as moças em ritmo de correria perguntaram o nome, um improviso bom, nada amador. Perguntaram de onde eu era e como fiquei sabendo do projeto, identifiquei mais ou menos a fonte e pude escolher a mesa. Uma das en...

Eu nunca curto muito os rótulos de: melhor, mais delicioso e tal, acho que isso sempre vai de pessoa para pessoa e de dias diferentes, cada dia o atendimento está de um jeito e etc. Mas tem lugares que conseguem manter o nível, manter a média e esses lugares se tornam preferenciais de várias pessoas e aí eu me arrisco a dizer que é dos melhores, que é imperdível, esse é o Tomo 1 em Buenos Aires. Eu costumo dizer que ter ido, ou ir a Buenos Aires e pular um jantar no Tomo 1 é quase como não ter ido lá. O leitor mais ansioso está gritando em frente a tela dizendo que foi sim a Buenos Aires e que não sabia do Tomo 1 e quem sou eu pra falar qualquer coisa, concordo com o leitor, mas se voltar a BA, faz favor, vá ao Tomo 1. Se possível, vá acompanhado e não leve 34 crianças, ou os 200 amigos que foram junto em um ônibus que saiu de Pedro Leopoldo, lá é dia de tranquilidades. A fachada. Sinta o luxo... Chorei. O lugar fica em um hotel de luxo, que já teve mais sucesso na época dourada d...

A Primeira dúvida quando decidi ir a Buenos Aires com passagens a 70 reais ida, 150 reais volta, pela Gol, foi onde ficar. Sabia que haveria diversos Hotéis e Hostels pela cidade, mas precisava saber qual o bairro ideal. Consultei a internet diversas vezes, conversei com pessoas que já tinham ido e sempre me indicavam: Palermo e Recoleta, pois bem, fui para o Centro. E eu vou falar com quem está para ir a Buenos Aires que o Centro é a melhor opção! Pra quem? Pra quem quer uma viagem econômica e dinâmica! Do centro usa-se o metrô e pode pegar ônibus, o táxi acaba ficando mais barato. Achei a Recoleta e Palermo bairros bonitos, mas seria como ficar em Belvedere em Belo Horizonte, um bairro burguês, mas árido, no Centro está o coração da cidade e foi maravilhoso estar lá. A fachada é linda, embaixo o café. Excelente localização. Decidido o bairro precisavas escolher o Hostel e sem indicações e navegando pela internet optei pelo Ritz . As fotos eram linda e o site o mais bem construído. So...

Cheguei a Buenos Aires, descarreguei as malas no Hostel e corri para a rua. Fazia um frio sensacional e diziam os hermanos que estava começando o inverno. Saí tresloucado e admirado com aquelas ruas tão bem descritas por Borges em uma cidade que, se as cidade tivessem vida, seria o exemplo de vida de nossa Belo Horizonte.  Eram quase 23 horas e as ruas pipocavam de gente bonita e sobretudo velhinhos, muitos velhinhos encolhidinhos em seus casacos e suas boinas, um charme só, assim como cada segundo de Buenos Aires parece ter: um charme só. Virei esquina aqui, esquina ali e dei de cara com um restaurante - que não sei como explicar - me atraiu porta adentro. O leitor mais mítico e que gosta de um tempero obscuro (no sentido de não entendimento lógico), logo pensou em magias, eu penso em cheiros e temperos, o leitor se irrita e eu continuo o texto. A entrada de pãezinhos e patês, delícia que valia uma refeição. Estava em La Posada de Belgrano e lá havia poucas mesas ocupadas (um...