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Mostrando postagens de março, 2012

[Paris] Deus me Louvre!

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Ir ao Louvre em uma estadia em Paris merece a reserva de um dia inteiro, mas isso se você quiser olhar en passant , se a ideia for conhecê-lo de A a Z, é preciso que você tire ao menos 3 dias - e que tenha preparo físico apurado - e por fim, se a ideia é destrinchá-lo e refletir sobre cada obra, mirar cada quadro, você precisará de um ano inteiro. O leitor mais aflito que está a duvidar do que lê será tranquilizado nas linhas seguintes. Por mais que sejam sensacionais e realistas, as estátuas gregas não te ajudarão a encontrar caminhos.  Fiquei horas pedindo ajuda a esse sujeito para que ele me instruísse a sair da Louvre, os franceses são assim, se lixam para os turistas! Quando eu falei na ida de um dia inteiro, foi mais ou menos a visita que fiz. É preciso refrisar que cada turista tem seu próprio ritmo e deixar claro que no relato de experiência do Turista Amador está embutido um lifestyle que não pretende exaltar a obviedade das coisas em nome da massificação das atitudes, c...

[Paris] Seja o ator principal de um jantar delicioso!

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Paris, Paris! A cidade cheira liberdade, desde que você respeite todas as suas regrinhas (milhares). É lá onde os loucos andam livremente, onde as moças andam descabeladas e com as unhas por fazer e mesmo assim conseguem ser as mais charmosas e lindas do mundo inteiro. Paris, Paris! Respire cinema em suas estações de metrô, ou mesmo quando você distraidamente se perde em um roteiro sendo protagonista de uma de suas memoráveis cenas cotidianas. Comer em Paris é fácil? Eu pensava que sim, mas não é. Para começar, os Parisienses, ao contrário do resto do mundo, ignoram o inglês como segunda língua em seus cardápios, aí o leitor que fala francês desde os 2 anos de idade está falando que se lixa para isso, tal qual os franceses se lixam para que eu não entenda nada de seu cardápio e apontando a esmo para um que dizia "beef" pedisse um paté (gigante) de carne crua. Ok, era um dos pratos do dia e era horrível e quando ele chegou eu pensei: cala a boca e jante em silêncio. O luga...

[Belo Horizonte] Quando a simplicidade supera o marketing.

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Em qualquer conversa com entendidos em botecos e restaurantes de Belo Horizonte, sendo citado o Mercado Central, o Casa Cheia será o lugar indicado para um almoço e chegando lá a fila de espera por uma mesa do boteco-restaurante denunciará que de fato do Casa Cheia é uma delícia. Mas não é do Casa Cheia que viemos falar hoje. Nesse momento o leitor-pirraça está rolando no chão, batendo as pernas e chorando como uma criança desafeta. Falaremos de um lugar simplérrimo, mas que traduz com maestria e graça o delicioso almoço mineiro de cada dia. Estamos falando do Mané Doido.  Ê sustança!!! Figura conhecida dos frequentadores mais assíduos, o proprietário é um personagem, mas a correria do dia a dia não nos permitiu procurá-lo. O bar-restaurante ocupa duas lojas, uma em frente a outra e suas mesas se espalham pelo corredor. O almoço é feito entre caixas de cerveja e o atendimento é na pressa, mas muito eficaz. A moça veio, e nos apressando anotou o pedido e logo começamos a ser servido...